quinta-feira, 14 de abril de 2011

sorriso sincero

- Porque pessoas de idade como eu não recebem muita atenção e quando um jovem fala com a gente é no máximo um "oi, tudo bom?" e logo sai. Portanto obrigado! - disse o senhor à jovem.

E a vida enche-se de alegria de novo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Júlia, Mariana, Aline ou como queira chamar, era uma menina doce e cheia de vida. Era pura, sensível e sempre acreditava nas pessoas, mas mal sabia ela que tudo que vivia era uma completa mentira e que os ideiais que acreditou um dia no futuro seriam apenas lembranças do mundo utópico criado por ela mesma.
E tudo acaba em cinza de novo.

sábado, 5 de março de 2011

desencontro

Enquanto ela mirava os olhos do garoto moreno sentado no banco ao lado tudo o que via era um vazio inquietante. Ele se mexia, se contraia, chutava e socava o que podia. Não era por mal, era a dor que o afligia. Tristeza, surtos de raiva, confusão e pedidos de perdão.
Quem diria que aquela noite acabaria entre gritos de desabafo pela rua e uma barra de chocolate.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Amar não faz o menor sentido mesmo, não é?

domingo, 31 de outubro de 2010

passos acelerados percorriam ruas vandalizadas pela ganância da vida

Eu te sentia em cada pisada sobre o solo que caminhamos durante as tardes de inverno. Aquele frio que me encolhia a ti nada afetava. Tu que exibia as pernas robustas pra onde ia, junto a roupa que costurara às pressas numa quarta-feira apaixonada.
Eu era apenas sua, de corpo e alma. Viajei por teus sonhos, voei entre teus dedos, me colori com a tua vida. Fomos uma só por muitos momentos, ligadas por uma sintonia amarela com listras azuis e dançante.
Os abraços, os beijos, os carinhos, nada foi mentira. A intensidade não pôde ser medida ou comparada. Te amei como amiga, te amei como confidente. Te desejei por tantas noites e te quis do meu lado por mais tempo do que devia.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Purple bus

acompanhou meus sonhos por 1 mês.

domingo, 10 de outubro de 2010

Chá de sumiço

Dizem que os melhores textos surgem da depressão e das máguas, mas por que diabos eu não consigo mais me expressar? Tudo se acumula dentro do peito, e arde tanto... No meu estômago se forma um buraco negro que suga meus órgãos pra dentro e me faz encolher em dor. Meus braços não tem vontade de se movimentar, meus olhos não enxergam, as mãos tremem. O cérebro passa por toda aquela fase de processamento de informações mas não consegue chegar a nenhuma conclusão. Tudo se mistura confuso, se mescla, e vira cinza. Nos meus olhos agora se formam lágrimas.
Nessas horas eu queria ser mais subjetiva, mas não consigo. Não... consigo.