terça-feira, 9 de março de 2010

desencontro

Os dias já parecem semanas, e estas meses. Tudo acontece tão devagar quando se precisa que o tempo passe mais e mais rápido...

A pressão de decidir o que se fazer da vida, da minha vida, é tão claustrofóbica! Largar o certo pelo incerto, a utopia pelo mesmo caminho sem sentido de anos, a vida pelo vazio, as cores pelo preto e branco. Parece que o tempo vai me trancar numa caixa escura e sem fundo e de lá eu vou morrendo aos poucos, junto com o sonho que deixo pra trás. Vai virando memória, ou sonho, talvez nem tenha sido real... Espero então acordar de novo, e ver que ele ainda está lá. Longe, mas parte integral de mim.

Eu que já fui tão firme agora desabo nesse abismo de ilusão. A cada lágrima uma prova desse amor tão cheio de amarelo, vermelho e laranja, um arco-íris de vida que vai embora, esperando me encontrar quando os nossos tempos tornarem-se os mesmos.

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