Eu te sentia em cada pisada sobre o solo que caminhamos durante as tardes de inverno. Aquele frio que me encolhia a ti nada afetava. Tu que exibia as pernas robustas pra onde ia, junto a roupa que costurara às pressas numa quarta-feira apaixonada.
Eu era apenas sua, de corpo e alma. Viajei por teus sonhos, voei entre teus dedos, me colori com a tua vida. Fomos uma só por muitos momentos, ligadas por uma sintonia amarela com listras azuis e dançante.
Os abraços, os beijos, os carinhos, nada foi mentira. A intensidade não pôde ser medida ou comparada. Te amei como amiga, te amei como confidente. Te desejei por tantas noites e te quis do meu lado por mais tempo do que devia.
domingo, 31 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
Chá de sumiço
Dizem que os melhores textos surgem da depressão e das máguas, mas por que diabos eu não consigo mais me expressar? Tudo se acumula dentro do peito, e arde tanto... No meu estômago se forma um buraco negro que suga meus órgãos pra dentro e me faz encolher em dor. Meus braços não tem vontade de se movimentar, meus olhos não enxergam, as mãos tremem. O cérebro passa por toda aquela fase de processamento de informações mas não consegue chegar a nenhuma conclusão. Tudo se mistura confuso, se mescla, e vira cinza. Nos meus olhos agora se formam lágrimas.
Nessas horas eu queria ser mais subjetiva, mas não consigo. Não... consigo.
Nessas horas eu queria ser mais subjetiva, mas não consigo. Não... consigo.
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