quarta-feira, 19 de maio de 2010

afinal,

Tudo acontece por um acaso.
Se eles não tivessem ido embora e abandonado-a sozinha no fim do mundo, sua vida não seria um décimo do que é hoje. Não que seja boa, ou seja ruim, apenas é. Meu intuito com isso é dizer que Mariquinhas não teria conhecido Lúcia, nem João dos Passos. Mas vamos focar em Lúcia, pois a cumplicidade que existe entre as duas amigas se quer teria começado. Por meio de palavras arremessadas ao infito de cores mescladas e formas em 3D Mariqunhas se expressa e agradece pela vida ser do jeito que é, pois ela tem mais a rir do que a chorar desses anos intensos de companheirismo. Se uma é o próton e a outra o elétron desse grande elemento químico, elas se equilibram. As reações vão acontecer e ocorrerão trocas de elétrons com novos elentos químicos, afinal Mariquinhas foi sempre a mais extrovertida, ou hiperativa das duas, porém elas sempre saberão sua origem e de onde surgiram. Sobre seus caminhos ah sim, cada uma seguirá em direções opostas, mas sempre haverá a praça onde seus destinos se cruzam, onde os sentimentos se abraçam, os cheiros se esbarram, e onde tudo começa de novo...

(afinal, nada é por acaso.)

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